sábado, 21 de setembro de 2013

Tipos de Nanismo


Tipos de Nanismo


O nanismo é uma doença comumente genética que provoca um crescimento esquelético anormal, que geralmente resulta em um indivíduo de baixa estatura, inferior à da média populacional. Há dois tipos de anões: aqueles que possuem o nanismo pituitário e a acondroplasia. Uma matéria no Globo Repórter falou sobre a vida dos anões brasileiros e nanismo.
ACONDROPLASIA: O TIPO MAIS COMUM DE NANISMO
Acondroplasia pode ser hereditária ou fruto de uma mutação genética, o que significa que pessoas de estatura normal, mesmo sem ascendentes anões com esta síndrome, podem gerar filhos anões com acondroplasia.
 
As características mais comuns são a baixa estatura, pernas e braços pequenos e desproporcionais ao tamanho da cabeça e ao comprimento do tronco. O encurtamento ocorre principalmente na parte superior dos braços e nas coxas.
Adultos com acondroplasia possuem uma curva acentuada no final da coluna vertebral, que apresenta uma saliência. Quase sempre eles têm pernas curvas e pode apresentar limites na movimentação dos cotovelos, pois eles não se dobram completamente. As mãos são pequenas e os pés são curtos e largos.
Várias crianças acondroplásicas podem flexionar a articulação de seus dedos, pulsos, cintura e joelhos a um ângulo muito grande devido a ligamentos frouxos de certas articulações. Esses sinais são normalmente observados no nascimento e a acondroplasia pode ser diagnosticada nessa época, na grande maioria dos casos. Não há, geralmente alteração intelectual.
A altura dos pais e da criança com acondroplasia parecem não estar ligadas com a altura que ela irá alcançar quando adulta. Psicólogos, pediatras, endocrinologistas, geneticistas, ortopedistas e neurologistas podem oferecer apoio. Diversas pesquisas estão sendo feitas sobre a síndrome e outros problemas de crescimento.
NANISMO PITUITÁRIO
Este tipo de nanismo não é considerado o “nanismo verdadeiro”, pois não é de causa genética. Sua causa é uma disfunção na glândula pituitária que causa insuficiência na produção de hormônio do crescimento.
Essa insuficiência pode ter causa na inexistência, trauma ou tumor na glândula pituitária. Este tipo de nanismo também pode estar associado à deficiência de outros hormônios

sábado, 24 de agosto de 2013

Acesso para pessoa alta

Humanos podem ter estruturas diferentes o bastante para que seus corpos sejam altos, magros, gordos ou muito baixinhos. Essa é a beleza da diversidade, mas, quando se fala em altura, parece haver um limite “oficial” sobre quanto um humano pode crescer.
Para que você tenha uma ideia, a média entre as pessoas mais altas costuma ser de 2,20 metros, não passando muito disso. Mas em alguns casos, indivíduos com um tipo de desordem como um tumor no cérebro podem crescer muito mais do que a média e por mais tempo.
Robert Wadlow – o homem mais alto da história – atingiu a altura média de um adulto quando tinha apenas cinco anos de idade! Na data de sua morte, Wadlow  já passava dos 2,71 metros.
Atualmente, as pessoas são cerca de 10 centímetros mais altas em média do que eram 150 anos atrás. Isso tudo por causa de melhores condições de vida, alimentos mais completos e medicina avançada, que permitem que tenhamos vantagem no crescimento.
Quanto alguém pode crescer?
A média de altura atual é bastante próxima ao limite genético. Manipulando os genes responsáveis pela altura, podemos aumentar cerca de 15 centímetros nessa média, mas, a partir disso, chegamos ao limite.
Isso acontece por um simples fator: a forma do corpo humano. Isso acontece pela Lei do Quadrado do Cubo, observada por Galileu. Essa lei define que, se um corpo cresce uniformemente em todas as dimensões, isso gera um enfraquecimento progressivo de sua estrutura. Com isso, o volume aumenta ao cubo, porém, a resistência aumenta apenas ao quadrado.
Fonte da imagem:  Reprodução/Vsauce
Por exemplo: um cubo com 1 m de altura, 6 m² de área e volume de 1 m³, quando tem sua altura ampliada em 10 vezes, passa a ter 10 m de altura e área de 600 m², no entanto, o seu volume passa de 1 m³ para 1.000 m³. Enquanto a altura cresce em 10 vezes e a área em 100, o volume é ampliado em mil vezes!
Ou seja, se um homem fosse dez vezes maior – e ainda mantivesse a forma humana, com as mesmas proporções atuais – seria necessário ter um esqueleto formado por algo mais forte que ossos ou, ainda, contar com ossos muito mais largos, desproporcionais ao corpo.
Mesmo que o problema de estrutura – ossos e músculos – fosse resolvido, ainda teríamos dezenas de outras dificuldades. O coração, por exemplo, não seria o suficiente para manter o sangue circulando por todo o corpo. Animais conseguem ser grandes por terem órgãos diferentes dos nossos, preparados para seu ambiente e estrutura.
Ou seja, não podemos crescer muito mais do que 2,20 metros. Em casos de distúrbios, podemos chegar a quase 3 metros, mas o corpo humano não suportaria um tamanho muito maior do que este.

Anões e acessibilidade

Falar de uma questão que nos diz respeito intrinsecamente é sempre um desafio: como tratar de tema tão delicado, evitando apelos ao paternalismo, à vitimização ou ao heroísmo?
Apontar com serenidade as dificuldades enfrentadas no dia-a-dia e encarar a repercussão da nossa diferença física no meio em que vivemos nem sempre é tarefa tranqüila e prazerosa.
Sabemos que a sociedade reserva um determinado lugar para aqueles que fogem aos padrões de normalidade sobre os quais o mundo está estruturado. A formação de grupos humanos aponta para esse fenômeno peculiar: ao mesmo tempo em que se estabelecem traços de identidade entre os integrantes, forjam-se também conceitos de exclusão em relação a determinados elementos. Criam-se fronteiras para incluir certas características como aceitáveis e indicam-se limites para excluir outras tantas como inaceitáveis.
Constrói-se, assim, uma teoria da normalidade, sem que se saiba exatamente de que modo e sob que fundamentos. Superficialmente, tem-se um padrão já inscrito na cultura a que todos, de algum modo, se conformam. Em razão disso, vários tipos de discriminação são feitos a todos aqueles que se afastam das expectativas em questão. É possível apontar, genericamente, segundo Erving Goffman2 (1963, p. 14), três tipos de estigma: as abominações do corpo, ou seja, as diversas deformidades físicas, onde nos incluímos;
as culpas de caráter individual, como alcoolismo, homossexualismo, distúrbio mental, comportamento político radical, etc e os estigmas tribais de raça, nação e religião.
A mensagem socialmente instituída é clara: cada grupo no seu lugar fazendo o seu papel para evitar o conflito. Ninguém se espanta ao ver o negro como pedreiro, porteiro, empregada doméstica, cozinheira ou motorista. Ninguém se espanta com o homossexual costureiro, cabeleireiro, fazendo o gênero superficial, pitoresco, de humor fino e sutil. Assim como ninguém se espanta com o anão dando cambalhotas no circo e fazendo a platéia rir. Esses são os espaços a eles reservados.
Desde a antiguidade, os anões são marcados pelo estigma da deformidade física e têm o papel de garantir a diversão dos outros, quando não de atuarem como figuras místicas. Vê-los nesse contexto, portanto, respondendo ao discurso já-dado sobre eles, não espanta ninguém. Essa é a condição para que sejam aceitos: cumprir os papéis que a sociedade historicamente lhes reserva.
Já nascem, portanto, marcados, num mundo cheio de impossibilidades, inseridos em uma sociedade incapaz de conviver com a diferença e que, para aliviar suas culpas, lhes reserva “generosamente” alguns espaços. O impulso primeiro do anão – e de todo o excluído - é garantir a sobrevivência, nesse meio quase hostil, ocupando esses espaços, respondendo assim, passivamente, às expectativas.
Não ocupá-los – a atitude saudável - é contrapor-se ao esperado, é instaurar a desordem. E o espanto surge exatamente aí, no momento em que o anão extrapola, abandona os espaços do circo, do bobo da corte, do bufão, da figura mítica; ou recusa-se a ocupar o lugar da vítima, do coitado, para inserir-se na sociedade como um sujeito “normal”.
Nossa reflexão se faz sobre esse deslocamento fundamental das imagens pré-construídas para o anão, detendo-se nos efeitos (benéficos) da diferença na sociedade em que vivemos. Perguntamo-nos como se constitui o sujeito-anão? Que posições ocupa em relação aos discursos já dados? Acomoda-se, revolta-se, submete-se, resiste ao já-dito, instaurando aí um efeito crítico? Sacode as certezas sempre-já-estabelecidas a seu respeito? Traz o insólito? Acrescenta o novo, inquietando a maioria conformada ao padrão clássico de beleza e comportamento? O que provoca? Que discussões gera ou pode gerar?
As sociedades modernas, em razão de sua aspiração igualitária, criaram mecanismos dedicados a anular a diferença para, num determinado momento, segregar todo aquele que não se conforma aos padrões nela engendrados. Desse modo, essas sociedades mascaram a dificuldade de assimilação da diferença que as caracteriza.
Já os grupos que por alguma razão sofrem discriminação lutam prioritariamente pela conquista de dispositivos legais que proíbam essa discriminação, o que é interessante, mas também pode mascarar o problema.
A questão pode ser vista por outro prisma. Não se trata de anular as diferenças, porque elas efetivamente existem. Não se trata também de reduzir a discussão à conquista de dispositivos legais, pois não se tem registro de que, através da ação do Estado, seja possível abstrair o que é uma situação de anomalia, resultante de todo um processo histórico e cultural que fixa um modelo, no qual o sujeito se inscreve desde o seu nascimento.
Desencorajar a identificação de um inimigo externo contra o qual se deva empreender a luta por uma aceitação total plena é um dos pontos fundamentais que precisam ser focalizados. O que pretendemos é alertar o sujeito excluído pela diferença para a necessidade de vigiar os efeitos sobre ele próprio das noções que apreende e incorpora culturalmente desde um ponto de vista padronizado. Essas noções tendem a torná-lo intimamente suscetível ao que
aparece como seu “defeito”, levando-o muitas vezes a concordar que está aquém do que realmente deveria ser.
A possibilidade de discutir as questões que afetam o anão, encarando a sua diferença e tudo o que nela está implicado, é estimulante. E por que não partir do ponto de vista da arquitetura, conforme nos convida a perspectiva da acessibilidade de Flavia Boni Licht, que desacomoda conceitos clássicos para pensar numa sociedade como soma de diferenças e não de homens hipoteticamente iguais?
É impossível adaptar as cidades e todo o seu aparato aos anões ou a qualquer outro grupo que possua alguma dificuldade física, mas é perfeitamente viável torná-las mais humanas e versáteis, adaptando-se alguns equipamentos urbanos e substituindo-se a superproteção e a piedade por ações de solidariedade.
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. No dia-a-dia, os anões fazem de tudo. Tomam conta de suas vidas, trabalham, vão ao supermercado, ao banco, ao teatro, ao cinema, a bares, fazem comida, cuidam da casa, circulam pela cidade, andam de ônibus, enfim... Naturalmente, fazem tudo isso enfrentando cotidianamente uma dificuldade básica: a de adaptar-se a um mundo que não é feito para eles.
Em casa, é possível adaptar alguns equipamentos a suas dificuldades. Na rua, isso é quase impraticável. Num mundo feito por e para pessoas grandes - “normais”, que responde a um padrão histórico-cultural já traçado, as limitações são muitas para essa “gente pequena”. E essa gente vai acumulando dificuldades e frustrações. Aqui computamos apenas algumas, as físicas, visíveis a olho nu.
um anão não alcança nas prateleiras dos supermercados um anão tem de ajoelhar-se para subir no ônibus um anão não alcança nos botões dos elevadores dos prédios um anão não pode telefonar nos orelhões
um anão não alcança nos balcões de bancos, um anão não alcança nos balcões de lancherias e bares, um anão não alcança nos interruptores de luz,
um anão não alcança em bilheterias de maneira geral, um anão não alcança o espelho de banheiros públicos para ver o próprio rosto e nem nas pias para lavar as mãos, um anão não pode sentar-se em qualquer lugar no cinema ou no teatro, um anão não encontra sapatos, um anão não encontra roupas, um anão não pode ficar no meio da multidão ou em lugares muito cheios, um anão encara cotidianamente muitos “nãos”.

Nessas situações, o anão depende muito da boa vontade, da solidariedade e do bom humor dos outros e dos mecanismos que cria para a sua sobrevivência, defesa, bem-estar. Caso contrário, tem a “faca e o queijo na mão” para se transformar em grande vítima do mundo, ingrediente que recheia os muitos discursos sobre a exclusão.
É só encarando a diferença, falando sobre ela, abrindo espaços e buscando formas de viver bem com as suas peculiaridades que anões e todos aqueles que sofrem por algum estigma podem impor o seu jeito, subvertendo a vitimização e o preconceito.
O discurso social hoje, como já referimos anteriormente, aponta para a diferença no sentido de repensá-la e não mais ignorá-la ou mascará-la. A sociedade parece começar a entender que a grande riqueza humana está na diversidade dos seres e das idéias, no encontro das diferenças, com suas múltiplas possibilidades e capacidades.
*Lelei Teixeira é jornalista; Marlene Teixeira é professora de Lingüística na Unisinos/RS. E-mail: tmlt@cpovo.net.
Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
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Acessibilidades para Anões & Gigantes


domingo, 5 de maio de 2013

A Mulher Mais Alta do Mundo - A Gigante Chinesa: Yao Defen.




Yao Defen, atualmente a mulher mais alta do mundo fica observando o mundo do alto de seus 2,36 metros de altura.

Poucas mulheres no planeta conseguiram chegar a uma estatura superior a 2 metros. Yao Defen foi além, chegou aos inacreditáveis 2,36 metros. Dificilmente uma outra mulher conseguirá ultrapassar seu recorde.

A chinesa Yao Defen tem um tumor na glândula pituitária que provocou o gigantismo, semelhante ao que aconteceu com Leonid Stadnyk, o homem mais alto do mundo.


Este vídeo mostra com bom humor como é impossível uma mulher desta altura passar despercebida no meio da multidão:

As pessoas com estatura normal parecem crianças de tão pequenas que ficam perto da enorme Defen.

Veja algumas fotos reais de Defen, altíssima perto de outras pessoas normais:

Esta é uma foto dela ao lado de seu irmão. Estas comparações são interessante para dar uma noção mais precisa da incrível altura da chinesa.

Uma foto que ficou bem legal (parece montagem, mas é real) é da americana Heather Greene, uma das 10 mulheres mais altas do planeta.

Agora, voltando a Yao Defen, ser muito alta tem suas vantagens:


Veja o carinho com que as enfermeiras "convidam-na" para tomar uma injeção. Também, quero ver as enfermeiras aplicarem uma injeção a força nela hehehe.