sábado, 22 de setembro de 2012

Nanismo

São muitos os termos utilizados quando alguém se refere a uma pessoa com nanismo. Desde termos pejorativos até os termos que sejam mais respeitosos, o fato é que com a ajuda da mídia e os papeis que são designados à portadores de nanismo nos meios de comunicação, essa lista se extende cada vez mais. O auto preconceito é outro fator que fez com que nós mesmos escolhêssemos o que é ou não "politicamente correto". O nanismo de boca em boca O problema é que isso acaba interferindo diretamente na vida social da pessoa com nanismo. Problema esse que passa desapercebido aos olhos da sociedade, porque se transformou em uma coisa “natural”. Chamar uma pessoa que está acima do peso de gorda, um negro de preto ou uma pessoal com baixa capacidade intelectual de burro é bullying, agora chamar uma pessoa com nanismo de pintor de rodapé ou salva-vidas de aquário, não há problema algum, por quê? Os meios de comunicação banalizaram todos esses apelidos. Se tornou engraçado, cômico e completamente normal caçoar das pessoas com nanismo. Outra questão que podemos levantar aqui é a questão do preconceito das próprias pessoas que tem a deficiência com os tipos de tratamento. Já vi discussões do tipo “ah, não gosto de ser chamado de anão”. Muitas pessoas encaram o termo anão como o um dos mais pesados, preferindo serem chamados de pequenos ou baixinhos. Tirando por experiência própria, enquanto não houver a aceitação de si próprio com ser deficiente, se a pessoa que tem nanismo ou qualquer outra deficiência não aceitar a si mesmo em primeiro lugar, qualquer forma de tratamento que a difere das demais, pode ser difícil de aceitar. É claro que também já tivemos esse tipo de problema. Quem nunca se sentiu constrangido por andar na rua e ser alvo de chacotas e piadinhas? No começo é difícil aceitar as nossas diferenças, principalmente quando são tão atenuadas assim. Mas garantimos que este é o melhor caminho. Não importa do que te chamem ou qual é o tipo de tratamento que você recebe. A auto aceitação como pessoa portadora de nanismo e das pessoas que são realmente importantes na vida de vocês, já é uma conquista significativa de respeito, companheirismo e amizade. E você, já sentiu alguma dificuldade por causa disso?

Mãe de menino com pé gigante teme que filho sofra bullying na escola

“Tenho medo que coloquem apelidos nele”, diz Vanessa da Silva Aos dois anos de idade, Renan calça o mesmo sapato que o irmão de cinco anos. Vanessa Olímpia da Silva, mãe de quatro filhos, está preocupada com o futuro do filho mais novo, Renan. Aos dois anos, o menino calça sapatos número 29, mesmo tamanho que o do irmão de cinco anos. A criança sofre de gigantismo, que é a produção em excesso do hormônio do crescimento, e sindactilia, união de dois ou mais dedos dos pés ou das mãos. Ela teme que o filho seja motivo de piada quando for para a escola. A mãe de Renan explica que, quando sai com o filho na rua, percebe olhares curiosos, de desprezo e até preconceituosos. Ela afirma que o filho é uma criança normal e muito feliz. — Ainda não coloquei o Renan na creche porque não sei se as pessoas vão ter paciência para cuidar dele, como colocar o sapato com cuidado. Nem sei o que vou fazer quando for a época de levá-lo à escola, porque tenho medo que coloquem apelidos nele. Vanessa descobriu que havia algo diferente nos pés de Renan no dia seguinte ao nascimento do filho, quando foi dar o primeiro banho. Ela disse que o médico não tinha mencionado nenhum problema durante o pré-natal. Segundo Vanessa, Renan não tem dificuldades para andar tampouco de equilíbrio. Contudo, ela ainda procura tratamento adequado para o filho. Pé gigante não deve parar de crescer A diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Rio de Janeiro, Flávia Conceição, afirmou que o pé do menino Renan não deve parar de crescer. Após assistir à reportagem da Rede Record, a especialista afirmou que o caso deve ser acompanhado por um pediatra e por um endocrinologista. Confira também Bebê com braço gigante morre aos 6 meses no Rio...Para Flávia Conceição, Renan tem uma alteração nos pés chamada de macrobactilia, que é o aumento dos dedos. Trata-se de uma síndrome congênita que provoca crescimento acelerado da criança nos primeiros anos de vida. Chama-se Síndrome de Proteus, mas não se sabe o que a causa. — O tratamento é baseado nas alterações que a pessoa apresenta. Se começar a incomodar muito, é tratamento cirúrgico. Não há nada que se possa fazer para diminuir a alteração, nem medicação. Há casos em que, se o pé fica muito grande e isso interfere na atividade diária da criança, poderia ser até um caso de amputação. No caso da sindactilia [dedos colados], ele deve procurar um cirurgião. A médica também alertou que existe risco de desenvolvimento de tumores benignos, alterações de vísceras ou da pele, como aparecimento de manchas, ou alteração cardíaca.

domingo, 9 de setembro de 2012

De próteses a recordes, Daniel Dias destrói barreiras: 'Escolhi ser feliz'

09/09/2012 08h46 - Atualizado em 09/09/2012 08h52 Com seis ouros e cinco recordes em Londres, nadador grava o nome na história do esporte paralímpico brasileiro e celebra: 'Sou atleta. Ponto final' Por Cahê Mota Direto de Londres 15 comentários Daniel Dias cresceu no interior de Minas Gerais com uma "mania" que enlouquecia os pais: quebrar próteses. A má formação congênita dos membros nunca foi problema para a criança que se metia no meio dos amigos em peladas pelas ruas. O tempo passou, e a bola deu lugar a piscina. A rotina de "destruidor", entretanto, permanece intacta. No lugar das pernas mecânicas, Daniel quebra recordes. Um atrás do outro. Mundiais, paralímpicos, de medalhas... Vencer é um verbo que ele conjuga diariamente. Em Londres foi assim. Literalmente. Com seis ouros em seis provas individuais (passou em branco nos dois revezamentos), o nadador volta ao Brasil como maior atleta paralímpico da história do país. Consagração de quem riscou ainda na infância uma palavra do dicionário: limitação. Paralimpíada Daniel dias medalha de ouro 200m livre (Foto: Buda Mendes / CPB)Dono de seis medalhas de ouro em Londres, Daniel exibe a dos 200m livre (Foto: Buda Mendes / CPB) - Sempre aceitei (a deficiência) e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto nós buscamos com determinação e fé. Daniel Dias buscou e escreveu, com apenas 24 anos, uma história impressionante. Há apenas sete anos no esporte - começou após ver Clodoaldo Silva brilhar em Atenas-2004 - o paulista de Campinas já coleciona 15 medalhas em duas Paralimpíadas: 10 ouros, quatro pratas e um bronze. O currículo tem ainda 19 ouros em Parapans, outros oito em Campeonatos do Mundo, dez recordes mundiais e um prêmio Laureus, o "Oscar do Esporte". Conquistas suficientes para colocar o nadador entre os maiores do esporte brasileiro. A divisão entre olímpicos e paralímpicos não cabe mais. E o próprio Daniel é claro ao definir: - Eu sou um atleta. Ponto final. Daniel Dias comemora ouro nos 100m peito SB4 (Foto: Getty Images)Daniel Dias comemora ouro nos 100m peito SB4 dos Jogos de Londres 2012 (Foto: Getty Images) Com o Parque Aquático de Londres já completamente vazio, Daniel Dias recebeu o GLOBOESPORTE.COM para entrevista exclusiva minutos após nadar sua última prova. Um filme passou por sua cabeça, a sensação de dever cumprido era evidente, mas muita coisa ainda está por vir. Na conversa, o brasileiro confessou as noites em claro na Vila Olímpica de Londres, lembrou o momento exato onde o esporte competitivo entrou em sua vida e revelou que, apesar da vontade de descansar, comer hambúrguer e tomar refrigerante, os Jogos do Rio já ocupam sua mente. Confira todo o bate-papo abaixo: Oito provas, seis ouros, quatro novos recordes mundiais e um paralímpico. Tudo ocorreu dentro do esperado? A sensação é de meta cumprida? Se eu falar que não foi dentro do esperado, vou estar de brincadeira (risos). Os Jogos foram fantásticos. Marcaram a minha carreira para sempre. Saio com o objetivo cumprido. Sem dúvidas. Seis provas individuais, seis ouros. Estou muito feliz e grato a Deus. Esse resultado o coloca em outro patamar a nível mundial? Você já se vê como um dos maiores nomes do esporte paralímpico? Acho que o pessoal passa a respeitar mais não somente a mim, mas o Brasil. Passam a saber que também somos potência e estamos investindo no esporte, que 2016 promete. Não seremos só Daniel e André. Muita gente está chegando aí. Espero que as pessoas vejam o esporte paralímpico de outra maneira no Brasil. Esse negócio de respeito eu deixo para os adversários. Acho que eu já era reconhecido. Essas conquistas são excelentes para o país. Você evitou comentar muito o recorde durante a competição. Agora acabou. Você já é o maior atleta paralímpico da história do Brasil. A ficha já caiu? Antes dos Jogos, eu confesso que não tinha parado para pensar nisso. Mas com o tempo eu fui ganhando as medalhas, vocês (jornalistas) foram perguntando, aí começou a passar pela cabeça. Hoje posso dizer que as duas últimas noites eu não dormi, dormi muito pouco. Fiquei pensando em tudo que tem acontecido, que eu estava entrando para história do esporte brasileiro... Saio de Londres completamente feliz, honrado por ganhar tantas medalhas em tão pouco tempo. Posso dizer que Deus está comigo. Isso não é para qualquer atleta. Em duas Paralimpíadas, estou entrando para história. Tenho pelo menos mais duas e espero carimbar de vez o meu nome. Daniel Dias natação paralimpíadas (Foto: Buda Mendes / CPB)Daniel Dias em ação na água: maior atleta paralímpico da história do Brasil (Foto: Buda Mendes / CPB) Qual a primeira coisa que passa na cabeça quando você bate na borda, olha o placar e vê seu nome no primeiro lugar, recorde mundial? Primeiro, é muita gratidão a Deus por essa oportunidade de bater recordes, melhorar minhas marcas, ganhar medalha. Depois, logo busco os meus pais nas arquibancadas. No sábado, não consegui achá-los (risos). Mas sempre procuro logo e quando acho é uma satisfação incrível ver a comemoração e a alegria deles. Além disso, esse público de Londres foi incrível. Todos os dias estavam lotados. O pessoal gostou bastante de mim, foram grandes momentos. Você diria que estes Jogos mudaram definitivamente a visão externa do esporte paralímpico? Acabou aquela história de se falar muito em superação e as Paralimpíadas estão consolidadas como competição, alto rendimento? Sem dúvidas. Londres vai ficar marcado na história do movimento paralímpico por conta dessa mudança. É algo que sempre buscamos, fazer com que as pessoas possam, sim, ver a superação dos atletas, é até legal, mas ver também que a galera rala, treina muito. Muitos recordes mundiais foram batidos. Estamos em um momento onde se o cara não se dedicar 100% a isso, não vai chegar a lugar nenhum. O que pedimos agora é investimento. É algo que tem aumentado muito. Então, pensamos: imagina se investissem mais, onde poderíamos chegar? Podemos dizer que hoje quem vem para as Paralimpíadas é visto como atleta, assim como qualquer outro? Acabou aquela visão de uma pessoa com deficiência que se supera no esporte? Sem dúvidas. Podemos definir assim: eu sou um atleta. Ponto final. Daniel Dias e Clodoaldo Silva, Paralimpiadas, Natação (Foto: Gustavo Carvalho / Divulgação)Daniel Dias e Clodoaldo Silva dividem a piscina em Londres: admiração mútua (Foto: Gustavo Carvalho) Queria que você voltasse um pouco no tempo, lá em 2004, quando você descobriu o esporte paralímpico e decidiu fazer parte disso. Há algum momento marcante dos Jogos de Atenas que acabou mudando sua vida? Foi um dia em que eu estava assistindo ao Jornal Nacional e passou uma chamada de que o Clodoaldo tinha conseguido mais uma medalha para o Brasil nas Paralimpíadas. A partir daquele momento, eu pensei: “Poxa, eu posso praticar um esporte”. Sempre gostei muito. Em 2005, já comecei a nadar e hoje estou aqui, com seis medalhas. Você não fazia nada? Sua relação com o esporte era somente de torcedor? Profissionalismo nenhum. Era só da escola. Na educação física ou depois da aula, quando ficava jogando futebol. Tudo que tinha para fazer, eu fazia. Vivia jogando futebol, basquete, vôlei... Ficava no meio dos amigos. Até que conheci o esporte paralímpico e comecei a treinar natação. É nítido para quem te acompanha no dia a dia que você é um cara muito despojado, independente. Sempre foi assim ou mudou depois do esporte? Sempre, sempre. Sempre fui uma pessoa muito feliz, ativa. Era de quebrar muitas próteses. Chegava em casa e até apanhava às vezes (risos). Minha mãe falava: “Você quebrou a prótese de novo?”. Mas eu não aguentava. Ela dizia: “Hoje você não vai jogar porque sua prótese não aguenta”. Eu sentava, ficava vendo meus amigos e não conseguia ficar ali parado. Não tinha essa. Acabava tendo que ir para São Paulo arrumar a prótese. Era sempre assim. Eu morava em Camanducaia, Minas. Posso dizer que fui uma criança como qualquer outra, independentemente da deficiência. Meus pais sempre me trataram como qualquer outra criança. Sou grato a eles por hoje ter essa independência, por ser assim. Nunca teve nenhum tipo de trauma ou preocupação por conta da deficiência? A cabeça sempre foi boa, tranquila? Sempre tive em mente que se Deus me fez assim foi por algum propósito. Sempre aceitei e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto nós buscamos com determinação e fé. São duas Paralimpíadas, 15 medalhas, 10 ouros... Qual é seu próximo sonho? O Alex Zanardi depois de ganhar o ouro disse que precisava de uma coisa nova, um outro desafio, porque a missão estava cumprida. E você? No momento, meu desafio é descansar (risos). Vai ser difícil. Mas no esporte sempre temos o que melhorar. No caso da natação, é uma briga contra o relógio constante. Quero melhorar meus estilos, acrescentar ainda mais ao esporte paralímpico brasileiro. Podemos chegar mais longe ainda. E quero fazer história. Mostrar o valor do ser humano para as pessoas, seja deficiente ou não. Somos capazes de realizar nossos sonhos, sem colocar limites para realização e capacitação. Você tem a consciência de que, assim como o Clodoaldo te inspirou, muitas crianças te vêem pela televisão e também vão começar a praticar esportes, buscar uma nova realidade? É como foi dito em Londres: “Inspirando gerações” (a frase foi o lema da competição no Reino Unido). Sei da minha responsabilidade e espero um dia, quem sabe, estar dando uma entrevista ao lado de uma pessoa que me assistiu e estará me superando. Seria fantástico. Torço para que isso aconteça. Para que consigamos melhorar ainda mais o esporte em geral no Brasil. Daniel Dias 50m costas paralimpíadas (Foto: Getty Images)Daniel Dias vibra a cada conquista: nadador sonha disputar mais duas Paralimpíadas (Foto: Getty Images) Aos 24 anos, você já disse que deve ter no mínimo mais dois Jogos Paralímpicos pela frente. A maior vencedora da história tem 46 medalhas e 32 ouros. Dá para buscar essa marca? Caramba (risos)! Aí é muita coisa. É bem difícil. Quanto mais velho vamos ficando, temos que passar a priorizar uma prova ou outra. Até o Rio dá para nadar tudo isso novamente, depois não. Mas é algo que não penso agora. De repente, no futuro posso querer superar, mas no momento só quero ajudar o crescimento do esporte paralímpico brasileiro. Por falar em Rio, Londres ainda nem acabou, mas já bate a ansiedade para competir em casa? Sem dúvidas. Na última prova (revezamento 4 x 100m medley) quando a Grã-Bretanha foi anunciada o Centro Aquático veio a baixo. Fiquei imaginando como vai ser no Rio. O local lotado, todo mundo torcendo. Vai ser incrível para o esporte em geral no Brasil com Copa, Paralimpíadas, Olimpíadas.... Temos que aproveitar e curtir esse momento para entrar para história do mundo. Depois de um ciclo com tantas vitórias, o que você planeja agora para as férias? Algo em especial que você quer fazer, comer, curtir? Vou comer muito hambúrguer, tomar refrigerante... São coisas que tem na Vila e eu fiquei longe! Vou aproveitar agora. Também vou me casar em novembro, curtir um pouco a família, o casamento e treinar só ano que vem (Daniel dá uma gargalhada e olha para o treinador Marcos Rojo). Para encarrar, nós sabemos que você é corintiano fanático. Uma viagem para o Japão para torcer no Mundial faz parte dos planos? Vai, Corinthians (risos)! É difícil. Esse ano tem sido único. Como torcedor, ver o título da Libertadores foi fantástico. Posso dizer que foi o ano do Timão. Eu com seis medalhas, o Corinthians campeão... Espero que possamos ganhar o Mundial para fechar 2012 com chave de ouro.

sábado, 8 de setembro de 2012

Daniel Dias vence os 100m e mantém aproveitamento perfeito no individual

.08/09/2012 14h38 - Atualizado em 08/09/2012 17h12 Brasileiro chega ao sexto ouro nesta edição das Paralimpíadas; poucas horas depois, fica em sétimo como integrante do revezamento 4x100m medley Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Londres 15 comentáriosCinco segundos após cair na água, Daniel Dias já tinha deixado todo mundo para trás. Não que seja uma novidade. Com absoluto domínio da piscina do Centro Aquático de Londres, o maior atleta paralímpico da história do país adicionou mais um ouro à sua coleção neste sábado, desta vez nos 100m livre S5. Agora são dez em duas edições dos Jogos, o sexto nesta jornada perfeita na Inglaterra. Poucas horas depois, Daniel ainda voltou à piscina para o 4x100m medley 34 pontos, que marcou o fim das competições de natação. Se nas provas individuais ele não teve adversários, no revezamento o Brasil ficou apenas com o sétimo lugar. Com 1m09s35 nos 100m, Daniel não chegou ao recorde mundial, mas sobrou com mais de cinco segundos de diferença para o segundo colocado. A prata ficou com o americano Roy Perkins, que fez 1m14s78. E o bronze foi conquistado por Sebastian Rodríguez, espanhol de 55 anos, com 1m15s70. Nenhum dos dois, no entanto, chegou a ameaçar Daniel, que dominou a prova desde a largada e cruzou a piscina duas vezes para manter o aproveitamento de 100%: seis ouros em seis provas - os outros foram nos 100m peito SB4, nos 50m livre S5, nos 50m costas S5, nos 200m livre S5 e nos 50m borboleta S5. Daniel Dias em sua rotina dourada: o brasileiro passeou nos 100m livre no sábado (Foto: Reuters)No revezamento, Daniel abriu os trabalhos com o nado costas e não conseguiu acompanhar o rendimento dos adversários. Com Carlos Alberto Lopes Maciel, André Brasil e Phelipe Rodrigues, a equipe obteve apenas o sétimo lugar, com o tempo de 4m28s50. O ouro ficou com a China, que quebrou o recorde mundial com 4m09s04 numa chegada apertadíssima. A prata foi da Rússia (4m09s08), e o bronze para a Austrália (4m14s97). A natação brasileira encerra sua participação em Londres com 14 medalhas, sendo nove de ouro, quatro de prata e uma de bronze. É a sexta colocação no quadro da modalidade, liderado pela China, com 24 ouros, 13 pratas e 21 bronzes. saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasMaior da história Na sexta-feira, Daniel já tinha deixado para trás outros dois ícones do esporte paralímpico brasileiro. O nadador Clodoaldo Silva e a corredora Ádria Santos têm 13 medalhas cada um. Daniel agora tem 15 pódios, sendo dez ouros, quatro pratas e um bronze. Ele ainda carrega outra vantagem sobre os concorrentes: esta é apenas sua segunda edição de Paralimpíadas, contra três de Clodoaldo e seis de Ádria. Na prova feminina, a brasileira Joana Silva sentiu o cansaço do último dia de competições. Com 42s62, ela terminou em sétimo lugar. O ouro foi para a Espanha, com uma emocionada Teresa Perales (37s46). A ucraniana Nataliia Prologaieva ficou com a prata (37s02), e o bronze foi para a israelense Inbal Pezaro (40s62). Nos 100m livre S6, Adriano de Lima não conseguiu manter o ritmo dos rivais e terminou em oitavo, com o tempo de 1m11s32. O ouro ficou com o chinês Qing Xu (1m05s82), a prata foi para o alemão Sebastian Iwanow (1m07s34), e o bronze para o cubano Lorenzo Perez Escalona (1m08s01).

Sergipanos sobem ao pódio no primeiro dia das Olimpíadas Escolares

.08/09/2012 11h36 - Atualizado em 08/09/2012 11h47 Sarah Marques na natação e Vitor Gabriel no ciclismo conquistaram o ouro. Viviane Santos ficou com o bronze na luta olímpica, categoria peso pesado Por GLOBOESPORTE.COM Poços de Caldas, MG Comente agoraTrês sergipanos já fizeram a festa no primeiro dia das Olimpíadas Escolares Infantil, que acontece em Poços de Caldas, Minas Gerais. Foram duas medalhas de ouro e uma de bronze. Neste sábado, os sergipanos disputam, ainda, finais na natação, atletismo e judô. Sarah Marques conquista o ouro nos 50m livre nos Jogos Olímpicos Escolares (Foto: Reprodução / Facebook)Sarah Marques conquistou o bicampeonato na natação nos 50m livre com o tempo de 26s55. Ela chegou ao lado da catarinense Fernanda Delgado e ambas levaram o ouro. Esse tempo é o novo recorde da prova. O segundo ouro veio no ciclismo. Vitor Bezerra venceu na categoria estrada com o tempo de 25min57s537. O goiano Gabriel Gonçalves Lara conquistou a medalha de prata e o paulista Kelvin Mendes, levou o bronze. - Meu grande incentivador é meu tio, Robson dos Santos, que também é ciclista. Disputei a primeira competição nesse ano e fiquei em quinto lugar na prova de resistência da Copa Nordeste, disputada no Maranhão, mas tinha pouco tempo de treino. Hoje eu dei tudo o que tinha e consegui a vitória - comemorou o sergipano de 14 anos. Em sua estreia na luta olímpica, Viviane Santos ficou com a medalha de bronze, categoria peso pesado.

Natação tem nove recorde quebrados no primeiro dia de disputa em Minas

08/09/2012 11h21 - Atualizado em 08/09/2012 12h53 Além de quebrar o recorde nos 100m costas, André Augusto bateu a marca nos 200m medley e ajudou São Paulo a vencer o revezamento 4x50m livre Por GLOBOESPORTE.COM Poços de Caldas, MG 1 comentárioParece que o desempenho do americano Michael Phelps nos Jogos de Londres serviu de inspiração para os jovens talentos da natação brasileira. Nas dez primeiras finais das Olimpíadas Escolares, entre 12 a 14 anos, disputadas na piscina de 25 metros do Jardim Country Clube, nada menos do nove antigos recordes da competição foram quebrados. A única exceção ocorreu na prova dos 400m livre feminino vencida pela paranaense Manuella Andrade, com o tempo de 4min28s22. A maior emoção do primeiro dia de disputas aconteceu na prova mais rápida da modalidade. Na final dos 50m livre, a catarinense Fernanda Delgado, do Colégio Conceito, e a sergipana Sarah Marques, do Colégio Amadeus, cravaram 26s55 e terminaram empatadas na primeira colocação. Além da medalha de ouro, as duas tiveram seus nomes registrados como novas recordistas da prova. - Conquistei as melhores marcas da minha vida. Evoluí bastante nos últimos meses. Nado todas as provas de velocidade, menos peito - afirmou Fernanda, que ficou com a medalha de prata nos 50m borboleta e no revezamento 4x100m livre e ainda nadará os 50m costas. Ouro nos 50m livre e no revezamento 4x100m, o paulista Felipe Ribeiro de Souza ainda vai disputar medalhas nos 100m livre, nos 100m borboleta e em outros dois revezamentos (Foto: Satiro Sodre/AGIF/COB)Quem também brilhou no primeiro dia de competição foi Felipe Ribeiro de Souza. O paulista, que chegou a Poços de Caldas com o objetivo de conquistar seis medalhas, venceu nos 50m livre e no revezamento 4x100m livre e já faturou um terço da sua meta. Fã de Michael Phelps e praticante do skate nas horas vagas, Felipe ainda vai pular na água para nadar os 100m livre, os 100m borboleta e os outros dois revezamentos. Outra nadadora que conquistou duas medalhas foi Marcella Salgado. Além de detonar a antiga marca dos 100m costas ao vencer a prova em 1min0643m, a jovem paranaense dividiu o pódio na segunda colocação dos 50m borboleta com a catarinense Fernanda Delgado. Torcedora do Flamengo, ela sonha em defender o clube carioca. - Foi a melhor marca da minha vida. Nos primeiros seis meses do ano eu não conseguia baixar o meu tempo, mas é assim mesmo na nossa idade. A gente começa a estagnar. Nem todas superam essa pressão psicológica e muitas abandonam o esporte. Eu consegui superar - afirmou. André dos Santos conqusitou três ouros e foi o destaque do dia (Foto: Satiro Sodre/AGIF/COB)O grande vitorioso do dia, no entanto, foi André Augusto dos Santos. Além de quebrar o recorde nos 100m costas, com o tempo de 59s90, ele ainda se tornou o primeiro da categoria a quebrar a marca de um minuto nas Olimpíadas Escolares. Atleta do Colégio Dantas, o nadador paulista também quebrou o recorde nos 200m medley e ajudou São Paulo a vencer o revezamento 4x50m livre, somando três medalhas douradas no segundo dia da natação. Maior sensação das Olimpíadas Escolares 2011 ao conquistar a medalha de ouro com direito a quebra de recordes nos 50m e 100m borboleta com apenas 12 anos, a pernambucana Clarissa Rodrigues voltou a bater sua marca nos 50m borboleta, dessa vez com 28s81. Nadadora do Colégio Salesiano Sagrado Coração, ela treina no Sport Clube Recife e garante que suas notas são tão altas quando seu desempenho nas piscinas. - Minha matéria favorita é história. Sou muito boa aluna, não tiro nota baixa - disse, orgulhosa, a jovem que sonha representar o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Os outros recordes do dia foram do paulista Gustavo Gonçalves Santos, do Colégio Progresso Centro, que venceu os 50m borboleta com o tempo de 26s22, e da equipe feminina de São Paulo, que venceu o revezamento 4x100m livre em 4min01s88.

Rainha paralímpica: com oito ouros, australiana é maior nome dos Jogos

.08/09/2012 08h07 - Atualizado em 08/09/2012 09h18 Jacqueline Freney transforma três bronzes de Pequim em desempenho perfeito e se consolida como ícone da nova fase do esporte para deficientes Por Cahê Mota Direto de Londres 9 comentáriosJacqueline Freney. O nome dessa australiana nunca esteve na lista dos mais badalados das Paralimpíadas de Londres, mas ninguém voltará para casa com tantas medalhas douradas na bagagem quanto ela. Nos Jogos em que o alto rendimento deixou para trás o clichê de superação no esporte para pessoas com deficiência, a nadadora surge como ícone de uma era onde a postura profissional passa a ser cada vez mais fundamental. O treinamento pesado, com abdicações, obrigações e investimento, como qualquer atleta convencional, transformou os três bronzes de Pequim 2008 em oito ouros no Reino Unido. Aproveitamento de 100%, que fez da 'aussie' a principal personagem da competição. - Isso é fruto de trabalho duro. Isso que eu preciso ressaltar. Foram quatro anos de muita dedicação. Tudo é consequência disso. Estou no lugar certo, na hora certa e cumpri minha meta. Acho que esse era o meu destino. Eu me sinto no paraíso. Tudo isso é inacreditável. Em alguns momentos, eu realmente não acredito que eu consegui (risos). Acho que todos os ouros foram merecidos. Eu vim e alcancei meu objetivo, fiz o meu melhor. Estou realmente muito orgulhosa disso tudo. Eu consegui! – celebrou Jacque em bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM minutos após sua última prova em Londres. A disputa, por sinal, foi uma das mais emocionantes das Paralimpíadas: o revezamento 4 x 100m medley 34 pontos. Com um barulho ensurdecedor no Centro Aquático por conta da possibilidade de ouro do time britânico, a australiana foi a última a cair na água e assumiu a equipe no terceiro lugar. Já nos primeiros 50 metros do nado livre, ela deixou o Canadá para trás e travou disputa acirrada com a Rússia, além de Grã-Bretanha e Estados Unidos, que também chegaram. A experiência de quem já tinha subido sete vezes no lugar mais alto no pódio, entretanto, fez a diferença e, na batida, Freney completou em grande estilo sua campanha perfeita. - O revezamento foi o mais incrível de longe. Pude compartilhar com três grandes amigas. Peguei na última perna com uma responsabilidade grande e consegui. Jacqueline Freney se consolida como ícone do esporte paralímpico após oito ouros (Foto: AFP)Hoje com 20 anos, Jacqueline Freney nasceu com paralisia cerebral e tem a coordenação motora afetada, o que a coloca na classe S7. Imbatível, ela deixou para trás Daniel Dias, apontado por muitos como grande favorito a liderar o quadro de medalhas individual. Já com cinco conquistas, o brasileiro ainda pode chegar a sete ouros, um a menos que a australiana. Freney comentou a disputa particular e se disse ansiosa para repetir o duelo daqui a quatro anos, no Rio de Janeiro. - Daniel Dias é fantástico. Eu adoro vê-lo nadar. Sou muito amiga do Marcos (Prado), treinador da equipe brasileira. Já estou ansiosa para competir no Rio, sentir a energia da torcida. Não vejo a hora. E, para os Jogos no Brasil, a meta continua ousada. Agora uma estrela paralímpica, Jacqueline sabe que estará em evidência e projeta mais uma campanha perfeita. Para isso, afirma que precisará ter mais um ciclo pesado pela frente. - Serão quatro anos de trabalho duro, treinamento forte e tudo pode acontecer. Espero conseguir mais oito (risos). Em Londres, Jacqueline Freney ganhou o ouro nos 50m, 100m e 400m livre, 50m borboleta, 100m costas, 200m medley e nos revezamentos 4 x 100m livre e medley 34 pontos.

Daniel Dias sobra e vai à final dos 100m livre S5 em Londres

.08/09/2012 06h43 - Atualizado em 08/09/2012 10h48 Na mesma eliminatória do ‘rei das medalhas’, Clodoaldo Silva bate em terceiro, mas acaba desclassificado Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra 3 comentáriosCom 14 pódios no currículo, Daniel Dias se qualificou, na manhã deste sábado, para a final dos 100m livre S5 nas Paralimpíadas de Londres. Com o tempo de 1m14s16, o recordista brasileiro de medalhas em Jogos Paralímpicos venceu com tranquilidade a sua bateria e irá para a prova decisiva com o melhor tempo entre os oito classificados. Clodoaldo Silva chegou em terceiro na mesma eliminatória que Daniel, porém acabou desclassificado por iniciar o movimento de largada antes da ordem da sinalização. Já nos 100m livre S6, Adriano de Lima conseguiu o terceiro lugar em sua bateria e passou à final da classe com o quinto melhor tempo, 1m10s96. A melhor marca foi do cubano lorenzo Pérez Escalona, com 1m10s64. Raquel Viel tentou um lugar na final dos 100m Peito SB12, mas não conseguiu. Com o tempo de 1m32s00, quinto de sua bateria, a brasileira ficou fora da briga por medalhas. Nos 100m livre S5, Joana Neves garantiu classificação para a final ao fazer 1m28s90. Com o quarto tempo de sua bateria, ela avançou com a sétima marca geral e também vai brigar por uma final. Nos 200m livre S4, Ronystony Silva se despediu ao não conseguir vaga na final. O brasileiro marcou 3m55s54, insuficiente para se classificar para a disputa pelo pódio. No revezamento 4x100m medley 34 pontos, o Brasil também garantiu um lugar na final. Andre Brasil, Carlos Maciel, Phelipe Rodrigues e Adriano Lima marcaram 4m33s04 e garantiram o oitavo tempo geral. Assim, também vão buscar uma medalha, com o reforço de Daniel Dias, que nadará a decisão.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

'Esse bronze tem gosto de ouro',

.07/09/2012 20h25 - Atualizado em 07/09/2012 20h25 diz a nadadora potiguar Joana Silva Com resultado em Londres, ela espera inspirar outras nadadoras. 'Dá um orgulho enorme conquistar uma medalha na minha primeira Paralimpíada' Por GLOBOESPORTE.COM Natal Comente agoraAs mulheres potiguares foram as responsáveis pelas duas únicas medalhas do Brasil em Londres até agora. Na quinta-feira, Edênia Garcia conquistou a prata nos 50m costas da classe S4. A estrela desta sexta-feira foi Joana Maria Silva, bronze nos 50m borboleta na classe S5. Com o tempo de 46s62, Joaninha alcançou o terceiro lugar da prova e bateu o novo recorde das Américas. Joana Silva traz medalha de bronze para o Rio Grande do Norte (Foto: Buda Mendes/CPB/Divulgação)- Mentalizei para nadar em 47 segundos, mas deu em 46. Está ótimo! O que eu queria era uma medalha aqui. Esse bronze tem gosto de ouro - disse Joana. Com o resultado em Londres, Joana espera inspirar outras nadadoras. - Dá um orgulho enorme conquistar uma medalha na minha primeira Paralimpíada. Espero que seja um incentivo para as meninas verem que a gente também pode subir no pódio - conclui. Neste sábado, Joana lutará por mais um pódio nos 100m livre S5.

Alex Zanardi volta a fazer história nos Jogos e conquista 2º ouro no ciclismo

.07/09/2012 16h01 - Atualizado em 07/09/2012 17h43 Ex-piloto da F-1 e da Indy vence prova de estrada, na categoria H4 Por GLOBOESPORTE.COM Kent, Inglaterra 3 comentáriosNão satisfeito em ter feito história, Alessandro Zanardi quis repetir a façanha. Depois de conquistar o ouro na categoria H4 do contra-relógio, o ex-piloto da Fórmula 1 voltou a deixar os rivais para trás. Em uma prova muito disputada, decidida apenas no fim, cruzou a linha de chegada da classe H4 da prova de estrada com o tempo de 2h00m32s, apenas um segundo à frente do sul-africano Ernst van Dyk, medalha de prata. O belga Wim Decleir completou o pódio com 2h00m35s, no autódromo de Brands Hatch, no condado de Kent. Zanardi beija a pista do circuito de Brands Hatch (Foto: Reuters)Zanardi teve um caminho complicado na prova da categoria H4, para atletas paraplégicos que utilizam a handbike (bicicleta especial em que o impulso é dado com as mãos). Começou em sexto lugar, pulou para primeiro, mas caiu para oitavo na quarta volta. Voltou a ser quarto e, numa reação surpreendente, assumiu a liderança na penúltima volta para não sair mais. Italiano comemora novo ouro (Foto: Reuters)O italiano, com passagens por Jordan, Williams, Lotus e Minardi na Fórmula 1, fez história na Indy, onde foi bicampeão. Em 2001, então com 34 anos, Zanardi pilotava na CART, antigo campeonato de monopostos dos Estados Unidos, quando sofreu um grave acidente que o deixou sem as duas pernas e com pouco mais de um litro de sangue em seu corpo. Menos de dois anos após o acidente, já estava de volta ao volante no Campeonato Mundial de Turismo. Em um carro adaptado às suas necessidades, conseguiu ganhar corridas. A volta por cima valeu a ele o Prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte. Em 2007, adotou o ciclismo como novo esporte. A primeira diferença é que as próteses deixaram de ser item indispensável, uma vez que a modalidade é impulsionada por manetes e não por pedais. Com quatro semanas de treinos veio o primeiro resultado, quarto lugar na maratona de Nova York entre os ciclistas "de mão". Até 2009, Zanardi dividiu seus treinos entre o automobilismo e o paraciclismo. A situação mudou quando veio a decisão de abandonar os carros e se dedicar exclusivamente às bicicletas adaptadas. Ouro no contra-relógio, Zanardi havia dito que, depois de Londres, buscaria novos desafios. Cogita até um retorno à Fórmula Indy, motivado pela promessa do amigo Jimmy Vasser. O americano, também ex-piloto, havia dito que conseguiria um carro para o italiano em caso de ouro em Londres. Com dois, a volta talvez fique ainda mais fácil.

Por dois centésimos, Joana Silva arranca o bronze nos 50m borboleta

.07/09/2012 15h39 - Atualizado em 07/09/2012 16h34 Brasileira cresce no fim da prova e supera bielorrussa para subir ao pódio Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Londres 2 comentáriossaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasA bielorrussa Natalia Shavel estava perto do pódio. Muito perto. Mas não contava com uma brasileira voando na reta final dos 50m borboleta S5. Com uma reação fantástica no fim da prova, Joana Silva superou a rival por dois centésimos e, com o tempo de 46s62, conquistou a medalha de bronze nesta sexta-feira, nas Paralimpíadas de Londres. O ouro ficou com a norueguesa Sarah Rung (41s76), e a prata com a espanhola Teresa Perales (42s67). Quando saiu da água, Joana já pensava quatro anos na frente, de olho nos Jogos de 2016. Joana Silva festeja a medalha de bronze em Londres: a brasileira quer mais em 2016 (Foto: AP)- Estou muito feliz porque fiz uma boa prova e representei bem o Brasil. Foi o que eu sonhei, foi o que eu esperei, a minha família sempre me fortaleceu. Consegui minha melhor marca, mas quero melhorar bem mais, porque Rio 2016 está aí. E quero medalha não só de bronze, mas ouro, prata - avisou Joana, em entrevista ao SporTV após a prova. Aos 25 anos, Joana, ou "Peixinho", como costuma ser chamada, leva mais uma medalha paralímpica para o Rio Grande do Norte. Na quinta-feira, Edênia Garcia, que nasceu no Ceará mas mora em Natal desde criança, conquistou a prata nos 50m costas S4. Edênia também precisou superar uma adversária na reta final, a chinesa Juan Bai. Joana ainda briga por mais uma medalha no sábado, nos 100m livre S5. Diagnosticada com acondroplasia, uma forma de nanismo, quando tinha pouco mais de 1 ano de idade, Joana começou a nadar aos 10 e passou a competir aos 13. Em 2010, foi reclassificada para a classe S5 e dali em diante conseguiu bons resultados. No ano passado, conquistou quatro ouros no Pan de Guadalajara.

Lucas Prado, Daniel Silva e Felipe Gomes vão à semi dos 100m T11

.07/09/2012 09h14 - Atualizado em 07/09/2012 09h14 Brasileiros voam, e país terá três atletas em busca de um lugar na final Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentáriosaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasO Brasil tinha três chances de estar na semifinal dos 100m, categoria T11 (para deficientes visuais). E não desperdiçou nenhuma. Lucas Prado, Daniel Silva e Felipe Gomes garantiram a classificação e vão em busca de mais uma final nos Jogos Paralímpicos de Londres. Os atletas voltam à pista do Estádio Olímpico neste sábado, às 8h15m. Lucas foi o primeiro a ir para a pista, mas o último a ter sua classificação confirmada. Na segunda bateria da prova, o brasileiro cruzou a linha de chegada atrás do angolano Jose Armando, com 11s43. Assim, teve de esperar até o fim da eliminatória para saber se conseguiria a vaga. Na quarta bateria, Daniel Silva disparou. Com ritmo forte desde o início, deixou os adversários para trás e liderou a bateria, com o tempo de 11s43. Mas, ao cruzar a linha de chegada, um susto. O brasileiro foi ao chão, reclamando de dores na perna e recebeu a ajuda de seu guia, Heitor Sales. Na última bateria, Felipe Gomes também não deu chances aos rivais. Com o tempo de 11s32, o segundo melhor de toda a eliminatória, garantiu a classificação para as semifinais em Londres. Links Patrocinados

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Daniel Dias leva ouro e vira o maior brasileiro paralímpico da história

.06/09/2012 16h11 - Atualizado em 06/09/2012 18h37 Com vitória nos 50m costas, nadador iguala 13 pódios de Clodoaldo e Ádria, mas se destaca com oito títulos; em Londres, ainda vai disputar três provas Por Cahê Mota Direto de Londres 26 comentáriosO maior de todos. Ao tocar a borda em primeiro lugar nos 50m costas da classe S5, em 34s99, nesta quinta-feira, Daniel Dias fez mais do que quebrar o recorde mundial e esticar sua rotina de ouros nos Jogos Paralímpicos de Londres. Fez história. E por mais clichê que pareça a definição, ela se torna inevitável diante da vitória que coloca o paulista de Campinas como maior atleta paralímpico do Brasil em todos os tempos. Daniel iguala Clodoaldo Silva e Ádria Santos com 13 pódios, mas se destaca ao subir pela oitava vez no degrau mais alto. Daniel dominou a prova toda nesta quinta-feira. Garantiu seu quarto ouro em Londres sem dar chance para o principal rival, o chinês Junquan He, que ficou com a prata ao cravar o tempo de 36s41. O bronze ficou com o húngaro Zsolt Vereczkei (38s92). A coleção só aumenta: Daniel Dias tem agora oito ouros paralímpicos (Foto: Getty Images)A consagração nas piscinas londrinas se torna ainda mais impressionante quando se leva em conta que, até oito anos atrás, a prática esportiva sequer fazia parte do cotidiano de Daniel. A natação surgiu como uma possibilidade graças aos seis ouros e uma prata de Clodoaldo em Atenas 2004. Hoje, aos 24 anos, o fã superou definitivamente as marcas do ídolo. E a bagagem de volta para o Brasil pode ser ainda mais pesada: ele ainda tem os 50m borboleta, os 100m livre e o revezamento 4x100m medley pela frente.

Edênia Garcia reage, supera chinesa e arranca a prata nos 50m costas S4

.06/09/2012 15h17 - Atualizado em 06/09/2012 16h23 Brasileira leva primeira medalha feminina para o país na natação em Londres Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Londres 4 comentáriossaiba mais Mãe se emociona com a medalha de prata de Edênia em Londres Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasCom uma coleção de medalhas paralímpicas na bagagem, Edênia Garcia caiu na piscina nesta quinta-feira disposta a mostrar que não está em Londres para brincadeira. Dona do terceiro melhor tempo das eliminatórias dos 50m costas S4, ela parecia no rumo de repetir o resultado na final. Fazendo jus ao apelido de Fênix, ressurgiu na hora certa: mostrou força no fim da prova, bateu a chinesa Juan Bai e arrancou uma prata, a primeira medalha da natação feminina brasileira nas Paralimpíadas de Londres. Com o tempo de 53s85, a nadadora, que treina no Rio Grande do Norte, garantiu o pódio para o Brasil e ficou atrás apenas da holandesa Lisette Teunissen, que sobrou na disputa com 51s51. Edênia festeja a prata nos 50m costas: mais uma para a coleção da nadadora (Foto: Getty Images)Tricampeã mundial, Edênia mantém a tradição de voltar dos Jogos Paralímpicos com medalhas: ela já tinha conquistado a prata em Atenas 2004 e o bronze em Pequim 2008. Em Londres, apostava na experiência para arrancar o ouro. Não deu, mas a reação na reta final para levar a prata teve sabor dourado.

Brasileiros ficam perto do pódio, mas terminam sem medalha no ciclismo

.06/09/2012 10h23 - Atualizado em 06/09/2012 10h29 Soelito Gohr e João Alberto Schwindt chegam a liderar a classificação da categoria C4-5 de estrada individual, mas fecham em 4º e 5º, respectivamente Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraDurante toda a prova, Soelito Gohr e João Alberto Schwindt ficaram perto do pódio. Chegaram até a liderar a classificação da categoria C4-5 do ciclismo de estrada individual. No fim, porém, os dois brasileiros acabaram fora do pódio nos Jogos Paralímpicos de Londres. Com 1h55m51s, mesmo tempo do terceiro colocado, o italiano Michele Pittacolo, terminaram na quarta e na quinta posição, respectivamente. O ouro foi para o ucraniano Yegor Dementev (1h55m38s), enquanto a prata ficou com Xinyang Liu (1h55m48s). Soelito Gohr e João Alberto Schwindt durante a prova (Foto: Bruno de Lima / CPB)O início não foi dos melhores. Na primeira das dez voltas de 8km, João foi apenas o 18º, enquanto Soelito fez o 24º tempo. A recuperação, no entanto, foi rápida. Na terceira volta, Soelito liderou a disputa, e João foi o sexto. Soelito se manteve com o melhor tempo até a sexta volta. Na sétima, caiu de produção e foi apenas o 15º. João fez o caminho inverso. Aumentou o ritmo e fez o melhor tempo. Mas, ainda assim, os dois não conseguiram se manter entre os primeiros nos quilômetros finais e ficaram fora do pódio. Foi a última prova da dupla em Londres. Na quarta-feira, Soelito foi o sétimo, enquanto João, que “perdeu” a largada por ter ido ao banheiro, foi 9º na prova contra-relógio individual C5

Oscar Pistorius encontra Alex Zanardi na Vila e tieta: 'Um dos meus heróis'

.06/09/2012 08h43 - Atualizado em 06/09/2012 09h59 Corredor sul-africano e ciclista italiano ainda disputam duas medalhas cada Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentárioDono de um ouro e uma prata nas Paralimpíadas de Londres, Oscar Pistorius teve seu momento tiete ao encontrar Alessandro Zanardi na Vila Paralímpica. Na manhã desta quinta-feira, o corredor sul-africano encontrou com o ex-piloto de Fórmula 1, que na véspera sagrou-se campeão na prova de contra-relógio na classe H4 do ciclismo adaptado. Em 2001, então com 34 anos, Zanardi pilotava na CART, antigo campeonato de monopostos dos Estados Unidos, quando sofreu um grave acidente que o deixou sem as duas pernas e com pouco mais de um litro de sangue em seu corpo. saiba mais Veja os critérios de classificação funcional Conheça as modalidades paralímpicas - Acabei de encontrar Alex Zanardi, ex-piloto de F1 e medalhista de ouro no ciclismo com as mãos nas Paralimpíadas. Um dos meus heróis – escreveu Pistorius em sua conta no Twitter. Prata nos 200m da classe T44 ao ser superado pelo brasileiro Alan Fonteles, Pistorius levou o ouro no revezamento 4x100m da T42/46 e ainda disputa os 100m e 400m. Zanardi também tem outras duas provas pela frente: ciclismo de estrada individual, na sexta-feira, e o revezamento misto, no sábado.

Daniel Dias e Andre Brasil mantêm rotina tranquila e avançam a finais

06/09/2012 08h23 - Atualizado em 06/09/2012 09h01 Brasileiros nadam com tranquilidade, Daniel se classifica em 1º nos 50m costas S5, e Andre é 2º nos 100m livre S10 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 2 comentáriossaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasDaniel Dias e Andre Brasil mantiveram a rotina nesta quinta-feira. Mais uma vez, os dois tiveram uma manhã tranquila no Centro Aquático de Londres e avançaram para as finais de suas provas. Daniel foi o mais rápido dos 50m costas S5 (36s29). Sem forçar muito, Andre fez o segundo tempo dos 100m livre S10, ficando apenas 0s01 atrás do australiano Andrew Pasterfield, mais rápido das eliminatórias com 53s01. Na mesma prova, Phelipe Rodrigues ficou em terceiro (53s21). Daniel Dias coi o mais rápido nas eliminatórias dos 50m costas S5 nesta quinta-feira (Foto: Getty Images)Além de Daniel, Andre e Phelipe, outros dois brasileiro conseguiram vaga nas finais da tarde desta quinta-feira. Edênia Garcia foi a terceira mais rápida nas eliminatórias dos 50m costas feminino S4. No masculino, Ronystony Silva avançou no sétimo lugar (50s95). Outros cinco brasileiros entraram na piscina do Centro Aquático na manhã desta quinta. Nos 400m livre S7 masculino, Ítalo Lima passou perto, mas ficou com o nono tempo (5m08s70), enquanto Ronaldo Santos foi o 12º (5m19s85). No feminino, Susana Schnarndorf terminou na décima posição (5m58s64). Nos 100m livre S8, Caio Oliveira ficou na 16ª colocação (1m05s86), e Francisco Avelino foi o 12º nos 50m costas S5 (44s89).

Promessa de amigo faz Zanardi traçar nova meta: 500 milhas de Indianápolis

06/09/2012 07h50 - Atualizado em 06/09/2012 09h41 Italiano revela diálogo com o ex-piloto Jimmy Vasser antes de estreia nos Jogos: ‘Disse que, se eu fosse ouro, iria me colocar num carro na prova’ Por Cahê Mota Direto de Londres 5 comentáriosAlex Zanardi ainda tem mais dois desafios nas Paralimpíadas: a corrida de estrada na classe H4 (bicicleta adaptada onde o impulso é dado com as mãos) e o revezamento misto na mesma categoria. Mas, ao que parece, o italiano vai levar a sério a promessa de buscar novos desafios após os Jogos de Londres, feita assim que garantiu o ouro no contra-relógio, quarta. E surgiu da provocação de um amigo uma meta ousada do piloto que virou ciclista, mas nunca deixou ter a coragem como característica: as 500 milhas de Indianápolis. Alex Zanardi se emociona ao receber a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 (Foto: AP)Na véspera da estreia paralímpica, Zanardi recebeu uma ligação especial. Do outro lado da linha estava Jimmy Vasser, americano e também ex-piloto da Fórmula Indy. Como forma de incentivo, ele fez uma "aposta" ousada, e que ficou na cabeça do italiano. - Quando acabou a prova, lembrei logo de uma coisa. Na noite anterior, meu grande amigo Jimmy Vasser me ligou e disse: “Se você vencer, eu vou te colocar nas 500 milhas de Indianópolis”. Agora, vou ligar de volta e falar: “Eu consegui o ouro, e o carro?”. Vasser é dono da equipe KV Racing e já teve provas que podem levá-lo a acreditar que o amigo ainda é capaz de pilotar um carro. Mesmo depois do acidente que causou a amputação de suas duas pernas, em 2001, Zanardi voltou a disputar corridas de automóveis. Por cinco temporadas, competiu no Mundial de Carros de Turismo, até que, em 2009, optou por dedicar-se ao ciclismo. No meado da década de 90, Jimmy Vasser e Alex Zanardi travaram duelos pelo título da Indy. Em 1996, o americano levou a melhor em sua única conquista na categoria. Já o italiano foi o campeão nos dois anos seguintes.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ciclista brasileiro vai ao banheiro e, quando volta, vê que 'perdeu' largada

SporTV News 05/09/2012 15h40 - Atualizado em 05/09/2012 15h40 Confusão com o horário faz João Schwindt perder tempo na prova em que era um dos favoritos nas Paralimpíadas. Ele largou atrasado e terminou em nono Por SporTV.com Rio de Janeiro 32 comentáriosO ciclista brasileiro João Alberto Schwindt era um dos favoritos na prova contra-relógio individual C5, nos Jogos Paralímpicos, mas ficou apenas na nona colocação após uma confusão em relação ao horário da largada. Ele foi ao banheiro e, quando voltou, percebeu que 'perdeu a hora' e saiu atrasado, embora seu relógio indicava tempo de sobra. Foi o próprio atleta quem explicou o fato em entrevista ao "SporTV News". - No contra-relógio, cada atleta tem seu horário de largada pré-definido. Temos a área dos atletas e temos que estar um tempo antes ali, na concentração, para poder ir para a largada. No momento que eu estava ali, esperando a minha vez, estava controlando a hora no meu relógio, me deu vontade de ir no banheiro, fui no banheiro rapidamente. Quando voltei, no meu relógio, ainda tinha uns quatro minutos para a minha largada, que era 10h42m. Apesar de achar que tinha tempo de sobra, João se deu conta que sua vez havia passado quando percebeu que o próximo a largar seria o australiano que, pela ordem, largaria depois. - Quando cheguei, vi que o ciclista que largava depois de mim estava pronto para largar. Foi neste momento que falei: "ixi", já foi minha largada. Aí foi correria. Larguei com segundos de atraso e complicou minha prova - contou, ao repórter Marcelo Barreto. Brasileiro João Schwindt conseguiu competir, mas largou atrasado (Foto: Reprodução SporTV)Diante de toda a confusão, João não conseguiu fazer a prova que esperava. Terminou em nono e o outro brasileiro, Soelito Gohr, foi o sétimo colocado. - Tentei, durante a prova, fazer um bom contra-relógio, mas foi complicado. No nível que é aqui, cada detalhe conta. Você não pode tirar o foco, quanto mais perder segundos de largada. Realmente, comprometeu toda a minha prova - admitiu. Nesta quinta-feira, os brasileiros têm chance de buscar uma medalha paralímpica em outra prova, de estrada individual C5-4. João disse que vai tentar esquecer o episódio desta quarta e se concentrar na próxima competição. - Tenho chance na prova de estrada. Tem mais tática, mais fatores, a prova de contra-relógio é uma prova mais certa, em que o atleta que está mais bem treinado realmente leva, mas temos chances nas provas de amanhã (quinta). Agora é esquecer o que aconteceu aqui, focar e tentar buscar um bom resultado - afirmou.

Ouro de Zanardi nas Paralimpíadas emociona pilotos de todo o mundo

.05/09/2012 14h49 - Atualizado em 05/09/2012 15h13 Competidores de diferentes gerações e das mais diversas categorias se manifestam pelas redes sociais após a conquista do italiano no ciclismo H4 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 10 comentáriosNão importa a geração, a categoria, a nacionalidade ou a experiência. O exemplo de Alessandro Zanardi é inspirador para qualquer atleta, ainda mais para aqueles que acompanharam suas conquistas e seu drama no automobilismo. Após ser bicampeão da Indy e guiar por uma equipe grande na Fórmula 1, o italiano sofreu um acidente gravíssimo ao voltar a competir nos Estados Unidos, em 2001. Quase perdeu a vida, teve suas duas pernas amputadas, mas não desistiu de lutar. Usando próteses, voltou às pistas pelo Mundial de Turismo, o WTCC, e passou a se dedicar também a outra velha paixão, o ciclismo. Conquistando bons resultados nas bicicletas adaptadas, abandonou as pistas em 2009 com a ideia de disputar os Jogos de Londres e se classificou em três modalidades. Nesta quarta-feira, tornou-se campeão paralímpico. Alessandro Zanardi compete nas Paralimpíadas no circuito de Brands Hatch (Foto: AP)Ironicamente, a conquista do italiano se deu num autódromo, o de Brands Hatch, local escolhido pelos organizadores para que os atletas do paraciclismo tivessem as mesmas condições encontradas nas provas ao ar livre em outras partes do mundo. Nesta pista, Alex já havia corrido outras vezes, de carro, em diferentes categorias. Fez pole, foi ao pódio em segundo e em terceiro, mas a vitória ainda não havia chegado. E ela veio da forma mais espetacular, consagrando uma história de vida que emocionou muitos daqueles que conheceram o italiano nas pistas. Empolgados com a conquista, diversos pilotos se manifestaram pelo Twitter. - Zanardi ganhou o ouro olímpico e eu não consigo parar de rir, de chorar, aplaudindo. É puramente extraordinário o que ele é capaz. Eu te amo, homem! – exclamou pela rede social o lendário Mario Andretti, campeão de Fórmula 1, da Indy e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, e patriarca de uma família de pilotos, como o filho Michael e o neto Marco. Outro exemplo de sucesso na Fórmula 1 e na Fórmula Indy, o veterano Emerson Fittipaldi – que atualmente se dedica à organização das Seis Horas de São paulo, etapa brasileira do Mundial de Endurance – fez questão de postar um comentário em sua página no Facebook enaltecendo a conquista do italiano. Eles competiram juntos na temporada 1996, coincidentemente a primeira de Zanardi e última de Fittipaldi na Indy.

Brasil vence Grã-Bretanha no vôlei feminino e vai lutar pelo quinto lugar

.05/09/2012 11h31 - Atualizado em 05/09/2012 11h36 Seleção feminina derrota o time da casa por 3 sets a 0 e enfrenta a Eslovênia para terminar as Paralimpíadas na quinta posição Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agorasaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasA seleção brasileira feminina de vôlei sentado não tomou conhecimento da Grã-Bretanha na manhã desta quarta-feira. Contra as anfitriãs, o Brasil até encontrou resistência no primeiro set, mas depois dominou a partida e venceu por 3 a 0, parciais de 25/19, 25/10 e 25/7. Agora, as brasileiras vão lutar pela quinta posição das Paralimpíadas de Londres. A disputa de quinto e sexto lugar será nesta quinta-feira, às 7h (de Brasília), contra a Eslovênia, que derrotou o Japão por 3 sets a 0. O grande nome da partida foi Janaína Petit, que marcou 17 pontos, seis deles em saques. Paula Angeloti marcou mais dez pontos para o Brasil, enquanto as principais pontuadoras britânicas foram Nicole Hill e Andréa Green, com seis pontos cada.

Andre Brasil vai à final dos 400m livre com o sexto tempo das eliminatórias

.05/09/2012 09h38 - Atualizado em 05/09/2012 09h42 Nadador fica longe dos primeiros colocados, mas terá chance de buscar sua quinta medalha em Londres. Outros dois brasileiros avançam Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agorasaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasNão foi tão fácil dessa vez. Andre Brasil foi apenas o quarto colocado de sua bateria nas eliminatórias dos 400m livre S10. Mas foi o suficiente. Com o sexto melhor tempo (4m17s15), o brasileiro terá a chance de conquistar sua quinta medalha nas Paralimpíadas de Londres. Com dois ouros e duas pratas, Andre terá que aumentar o ritmo nas finais. O americano Ian Silverman (4m13s48) e o canadense Benoit Huot (4m15s22) parecem estar longe. O terceiro mais rápido das eliminatórias foi Isaac Bouckley, do Canadá, com o tempo de 4m16s97, 0s18 mais rápido que o brasileiro. O quarto tempo foi do alemão Lucas Ludwig (4m16s98). Mais dois brasileiros passaram às finais de suas provas. Adriano Lima foi o sétimo colocado nos 100m peito SB5 (1m43s29), 5s32 mais lento que o terceiro tempo, do mexicano Pedro Rangel (1m37s97). Nos 100m costas S12 feminino, Raquel Viel também foi a sétima (1m21s74), mais de 8s atrás da russa Oxana Savchenko, a terceira (1m13s29). Nos 100m livre S4, Ronystony Silva foi o 13º colocado das eliminatórias, com o tempo de 1m48s16.

Brasileiros ficam no 7º e 9º lugares no ciclismo de estrada contra o relógio C5

.05/09/2012 08h33 - Atualizado em 05/09/2012 08h33 Melhor do país na prova, Soelito Gohr chega mais de 30s atrás do terceiro colocado da prova. Ucraniano Yegor Dementyev conquista o ouro Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agorasaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasO Brasil ficou longe de medalhas na prova contra o relógio individual masculino C5 do ciclismo de estrada das Paralimpíadas de Londres. Melhor brasileiro, Soelito Gohr terminou na sétima posição, enquanto João Schwindt foi o nono colocado. Com o tempo de 33m53s36, Soelito ficou mais de 30s atrás da medalha de bronze, conquistada pelo australiano Michael Gallagher (33m12s03). A nona posição de Schwindt veio com o tempo de 35m03s39. O ucraniano Yegor Dementyev conquistou o ouro, com o tempo de 32m12s98, e Xinyang Liu, da China, ficou com a prata (32s21s03).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Com segundo recorde mundial do dia, Daniel é ouro nos 100m peito SB4

.04/09/2012 15h21 - Atualizado em 04/09/2012 16h16 Nadador paulista não dá chance aos adversários e fica a uma medalha de igualar recorde de Clodoaldo Silva e Ádria Santos Por GLOBOESPORTE.COM Londres 14 comentários Na manhã desta terça-feira, Daniel Dias foi o mais rápido nas eliminatórias dos 100m peito SB4, com direito a novo recorde mundial (1m35s82). Mas o dia do nadador paulista ainda reservava conquistas mais ambiciosas. Com fôlego de sobra, o brasileiro não deu chance para os adversários e ganhou seu terceiro ouro nas Paralimpíadas de Londres, com a melhor marca da carreira: 1m32s27. Daniel dominou a prova e garantiu o lugar mais alto do pódio com mais de 4s de vantagem para o segundo colocado, o colombiano Moises Fuentes Garcia (1m36s92). O bronze ficou com o espanhol Ricardo Ten (1m37s23) e o pernambucano Ivanildo Vasconcelos, outro brasileiro da prova, terminou em 7º, com 1m52s84. Em Pequim, há quatro anos, o nadador brasileiro conquistou quatro medalhas de ouro, mas levou a prata nos 100m peito SB4. Com o ouro inédito, Daniel já soma três em Londres (também venceu os 50m livre e 200m livre S5). De quatro provas disputadas, o paulista só não subiu ao pódio no revezamento 4x100m livre 34 pontos, quando o time brasileiro ficou com o quarto melhor tempo na final. Daniel Dias comemora ouro nos 100m peito SB4 (Foto: Getty Images)Com nove medalhas conquistadas na China e os três ouros de Londres, Daniel Dias está cada vez mais próximo de se consolidar como maior atleta paralímpico da história do Brasil. Para tanto, ele precisa superar as 13 medalhas do colega Clodoaldo Silva e da ex-velocista Ádria Santos. O nadador poderá igualar o recorde já na quinta-feira, quando volta à piscina do Centro Aquático de Londres para tentar uma vaga na final dos 50m costas S5. Ivanildo Vasconcelos, que havia conquistado uma vaga na final dos 100m peito SB4 com o oitavo melhor tempo das eliminatórias (1m53s61), disputou apenas duas provas em Londres. Nos 100m costas S6, o nadador pernambucano foi 12º colocado geral na estreia e não alcançou tempo para a final. Poucos minutos antes da prova de Daniel e Ivanildo, Andre Brasil garantiu a prata nos 100m costas S10. A natação paralímpica brasileira já soma sete medalhas em Londres: cinco de ouro e duas de prata. Confira os tempos da final dos 100m costas S10: 1º) Daniel Dias (BRA): 1m32s27 (recorde mundial) 2º) Moises Fuentes Garcia (COL): 1m36s92 3º) Ricardo Ten (ESP): 1m37s23 4º) Antonios Tsapatakis (GRE): 1m41s37 5º) Pablo Cimadevila (ESP): 1m45s46 6º) Efrem Morelli (ITA): 1m47s79 7º) Ivanildo Vasconcelos (BRA): 1m52s84 8º) Thanh Trung (VIE): 1m53s60

Em duelo contra americano, Andre Brasil leva prata nos 100m costas S10

.04/09/2012 14h50 - Atualizado em 04/09/2012 15h58 Em disputa decidida na última braçada, nadador brasileiro é superado por rival americano por diferença de apenas 0s10 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentário Após o quarto lugar no revezamento 4x100m livre 34 pontos, Andre Brasil não poderá mais cumprir a meta de subir ao pódio nas oito provas que disputará em Londres. Mas esse detalhe está longe de desestimular o nadador carioca. Prova disso é a prata conquistada nesta terça-feira nos 100m costas S10. Após se classificar para a final com o terceiro melhor tempo (1m01s38) das eliminatórias, o brasileiro melhorou seu desempenho e cravou 1m00s11, disputando, até a última braçada, o ouro contra o americano Justin Zook, que quebrou o recorde mundial com 1m00s01. O bronze ficou com o canadense Benoit Huot, com o tempo de 1m00s73. Nas eliminatórias desta manhã, Andre foi 0s27 mais lento que Justin Zook, que bateu o recorde paralímpico com 1m01s11. Na final, o nadador americano defendeu o ouro que havia conquistado na modalidade em Pequim-2008 e, de quebra, bateu o recorde mundial que Andre Brasil havia registrado no Mundial Paralímpico de Natação de 2010, em Eindhoven, na Holanda. Na ocasião, o brasileiro estabeleceu a marca de 1m00s55. Antes de sua quarta medalha, Andre já somava dois ouros (100m borboleta e 50m livre S10) e uma prata (200m medley SM10) em Londres. O brasileiro terá mais três oportunidades de engordar a coleção de medalhas paralímpicas, que já contava com cinco conquistadas em Pequim-2008 (quatro de ouro). Na quarta-feira, o carioca tenta uma vaga na final dos 400m livre S10. No dia seguinte, é a vez dos 100m livre S10, categoria para nadadores com limitações físico-motoras. No sábado, Andre tentará subir ao pódio do revezamento 4x100m medley 34 pontos. Confira os tempos da final dos 100m costas S10: 1º) Justin Zook (EUA): 1m00s01 (recorde mundial) 2º) Andre Brasil (BRA): 1m00s11 3º) Benoit Huot (CAN): 1m00s73 4º) Kardo Ploomipuu (EST): 1m01s32 5º) Michael Anderson (AUS): 1m01s40 6º) Lucas Ludwig (ALE): 1m02s05 7º) Andrew Pasterfield (AUS): 1m02s84 8º) Janis Plotnieks (LET): 1m04s00

Em duelo contra americano, Andre Brasil leva prata nos 100m costas S10

.04/09/2012 14h50 - Atualizado em 04/09/2012 15h58 Em disputa decidida na última braçada, nadador brasileiro é superado por rival americano por diferença de apenas 0s10 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentário Após o quarto lugar no revezamento 4x100m livre 34 pontos, Andre Brasil não poderá mais cumprir a meta de subir ao pódio nas oito provas que disputará em Londres. Mas esse detalhe está longe de desestimular o nadador carioca. Prova disso é a prata conquistada nesta terça-feira nos 100m costas S10. Após se classificar para a final com o terceiro melhor tempo (1m01s38) das eliminatórias, o brasileiro melhorou seu desempenho e cravou 1m00s11, disputando, até a última braçada, o ouro contra o americano Justin Zook, que quebrou o recorde mundial com 1m00s01. O bronze ficou com o canadense Benoit Huot, com o tempo de 1m00s73. Nas eliminatórias desta manhã, Andre foi 0s27 mais lento que Justin Zook, que bateu o recorde paralímpico com 1m01s11. Na final, o nadador americano defendeu o ouro que havia conquistado na modalidade em Pequim-2008 e, de quebra, bateu o recorde mundial que Andre Brasil havia registrado no Mundial Paralímpico de Natação de 2010, em Eindhoven, na Holanda. Na ocasião, o brasileiro estabeleceu a marca de 1m00s55. Antes de sua quarta medalha, Andre já somava dois ouros (100m borboleta e 50m livre S10) e uma prata (200m medley SM10) em Londres. O brasileiro terá mais três oportunidades de engordar a coleção de medalhas paralímpicas, que já contava com cinco conquistadas em Pequim-2008 (quatro de ouro). Na quarta-feira, o carioca tenta uma vaga na final dos 400m livre S10. No dia seguinte, é a vez dos 100m livre S10, categoria para nadadores com limitações físico-motoras. No sábado, Andre tentará subir ao pódio do revezamento 4x100m medley 34 pontos. Confira os tempos da final dos 100m costas S10: 1º) Justin Zook (EUA): 1m00s01 (recorde mundial) 2º) Andre Brasil (BRA): 1m00s11 3º) Benoit Huot (CAN): 1m00s73 4º) Kardo Ploomipuu (EST): 1m01s32 5º) Michael Anderson (AUS): 1m01s40 6º) Lucas Ludwig (ALE): 1m02s05 7º) Andrew Pasterfield (AUS): 1m02s84 8º) Janis Plotnieks (LET): 1m04s00

Em duelo contra americano, Andre Brasil leva prata nos 100m costas S10

.04/09/2012 14h50 - Atualizado em 04/09/2012 15h58 Em disputa decidida na última braçada, nadador brasileiro é superado por rival americano por diferença de apenas 0s10 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentário Após o quarto lugar no revezamento 4x100m livre 34 pontos, Andre Brasil não poderá mais cumprir a meta de subir ao pódio nas oito provas que disputará em Londres. Mas esse detalhe está longe de desestimular o nadador carioca. Prova disso é a prata conquistada nesta terça-feira nos 100m costas S10. Após se classificar para a final com o terceiro melhor tempo (1m01s38) das eliminatórias, o brasileiro melhorou seu desempenho e cravou 1m00s11, disputando, até a última braçada, o ouro contra o americano Justin Zook, que quebrou o recorde mundial com 1m00s01. O bronze ficou com o canadense Benoit Huot, com o tempo de 1m00s73. Nas eliminatórias desta manhã, Andre foi 0s27 mais lento que Justin Zook, que bateu o recorde paralímpico com 1m01s11. Na final, o nadador americano defendeu o ouro que havia conquistado na modalidade em Pequim-2008 e, de quebra, bateu o recorde mundial que Andre Brasil havia registrado no Mundial Paralímpico de Natação de 2010, em Eindhoven, na Holanda. Na ocasião, o brasileiro estabeleceu a marca de 1m00s55. Antes de sua quarta medalha, Andre já somava dois ouros (100m borboleta e 50m livre S10) e uma prata (200m medley SM10) em Londres. O brasileiro terá mais três oportunidades de engordar a coleção de medalhas paralímpicas, que já contava com cinco conquistadas em Pequim-2008 (quatro de ouro). Na quarta-feira, o carioca tenta uma vaga na final dos 400m livre S10. No dia seguinte, é a vez dos 100m livre S10, categoria para nadadores com limitações físico-motoras. No sábado, Andre tentará subir ao pódio do revezamento 4x100m medley 34 pontos. Confira os tempos da final dos 100m costas S10: 1º) Justin Zook (EUA): 1m00s01 (recorde mundial) 2º) Andre Brasil (BRA): 1m00s11 3º) Benoit Huot (CAN): 1m00s73 4º) Kardo Ploomipuu (EST): 1m01s32 5º) Michael Anderson (AUS): 1m01s40 6º) Lucas Ludwig (ALE): 1m02s05 7º) Andrew Pasterfield (AUS): 1m02s84 8º) Janis Plotnieks (LET): 1m04s00

Em duelo contra americano, Andre Brasil leva prata nos 100m costas S10

.04/09/2012 14h50 - Atualizado em 04/09/2012 15h58 Em disputa decidida na última braçada, nadador brasileiro é superado por rival americano por diferença de apenas 0s10 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentário Após o quarto lugar no revezamento 4x100m livre 34 pontos, Andre Brasil não poderá mais cumprir a meta de subir ao pódio nas oito provas que disputará em Londres. Mas esse detalhe está longe de desestimular o nadador carioca. Prova disso é a prata conquistada nesta terça-feira nos 100m costas S10. Após se classificar para a final com o terceiro melhor tempo (1m01s38) das eliminatórias, o brasileiro melhorou seu desempenho e cravou 1m00s11, disputando, até a última braçada, o ouro contra o americano Justin Zook, que quebrou o recorde mundial com 1m00s01. O bronze ficou com o canadense Benoit Huot, com o tempo de 1m00s73. Nas eliminatórias desta manhã, Andre foi 0s27 mais lento que Justin Zook, que bateu o recorde paralímpico com 1m01s11. Na final, o nadador americano defendeu o ouro que havia conquistado na modalidade em Pequim-2008 e, de quebra, bateu o recorde mundial que Andre Brasil havia registrado no Mundial Paralímpico de Natação de 2010, em Eindhoven, na Holanda. Na ocasião, o brasileiro estabeleceu a marca de 1m00s55. Antes de sua quarta medalha, Andre já somava dois ouros (100m borboleta e 50m livre S10) e uma prata (200m medley SM10) em Londres. O brasileiro terá mais três oportunidades de engordar a coleção de medalhas paralímpicas, que já contava com cinco conquistadas em Pequim-2008 (quatro de ouro). Na quarta-feira, o carioca tenta uma vaga na final dos 400m livre S10. No dia seguinte, é a vez dos 100m livre S10, categoria para nadadores com limitações físico-motoras. No sábado, Andre tentará subir ao pódio do revezamento 4x100m medley 34 pontos. Confira os tempos da final dos 100m costas S10: 1º) Justin Zook (EUA): 1m00s01 (recorde mundial) 2º) Andre Brasil (BRA): 1m00s11 3º) Benoit Huot (CAN): 1m00s73 4º) Kardo Ploomipuu (EST): 1m01s32 5º) Michael Anderson (AUS): 1m01s40 6º) Lucas Ludwig (ALE): 1m02s05 7º) Andrew Pasterfield (AUS): 1m02s84 8º) Janis Plotnieks (LET): 1m04s00

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.04/09/2012 14h50 - Atualizado em 04/09/2012 15h58 Em disputa decidida na última braçada, nadador brasileiro é superado por rival americano por diferença de apenas 0s10 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentário Após o quarto lugar no revezamento 4x100m livre 34 pontos, Andre Brasil não poderá mais cumprir a meta de subir ao pódio nas oito provas que disputará em Londres. Mas esse detalhe está longe de desestimular o nadador carioca. Prova disso é a prata conquistada nesta terça-feira nos 100m costas S10. Após se classificar para a final com o terceiro melhor tempo (1m01s38) das eliminatórias, o brasileiro melhorou seu desempenho e cravou 1m00s11, disputando, até a última braçada, o ouro contra o americano Justin Zook, que quebrou o recorde mundial com 1m00s01. O bronze ficou com o canadense Benoit Huot, com o tempo de 1m00s73. Nas eliminatórias desta manhã, Andre foi 0s27 mais lento que Justin Zook, que bateu o recorde paralímpico com 1m01s11. Na final, o nadador americano defendeu o ouro que havia conquistado na modalidade em Pequim-2008 e, de quebra, bateu o recorde mundial que Andre Brasil havia registrado no Mundial Paralímpico de Natação de 2010, em Eindhoven, na Holanda. Na ocasião, o brasileiro estabeleceu a marca de 1m00s55. Antes de sua quarta medalha, Andre já somava dois ouros (100m borboleta e 50m livre S10) e uma prata (200m medley SM10) em Londres. O brasileiro terá mais três oportunidades de engordar a coleção de medalhas paralímpicas, que já contava com cinco conquistadas em Pequim-2008 (quatro de ouro). Na quarta-feira, o carioca tenta uma vaga na final dos 400m livre S10. No dia seguinte, é a vez dos 100m livre S10, categoria para nadadores com limitações físico-motoras. No sábado, Andre tentará subir ao pódio do revezamento 4x100m medley 34 pontos. Confira os tempos da final dos 100m costas S10: 1º) Justin Zook (EUA): 1m00s01 (recorde mundial) 2º) Andre Brasil (BRA): 1m00s11 3º) Benoit Huot (CAN): 1m00s73 4º) Kardo Ploomipuu (EST): 1m01s32 5º) Michael Anderson (AUS): 1m01s40 6º) Lucas Ludwig (ALE): 1m02s05 7º) Andrew Pasterfield (AUS): 1m02s84 8º) Janis Plotnieks (LET): 1m04s00

Em duelo contra americano, Andre Brasil leva prata nos 100m costas S10

.04/09/2012 14h50 - Atualizado em 04/09/2012 15h58 Em disputa decidida na última braçada, nadador brasileiro é superado por rival americano por diferença de apenas 0s10 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentário Após o quarto lugar no revezamento 4x100m livre 34 pontos, Andre Brasil não poderá mais cumprir a meta de subir ao pódio nas oito provas que disputará em Londres. Mas esse detalhe está longe de desestimular o nadador carioca. Prova disso é a prata conquistada nesta terça-feira nos 100m costas S10. Após se classificar para a final com o terceiro melhor tempo (1m01s38) das eliminatórias, o brasileiro melhorou seu desempenho e cravou 1m00s11, disputando, até a última braçada, o ouro contra o americano Justin Zook, que quebrou o recorde mundial com 1m00s01. O bronze ficou com o canadense Benoit Huot, com o tempo de 1m00s73. Nas eliminatórias desta manhã, Andre foi 0s27 mais lento que Justin Zook, que bateu o recorde paralímpico com 1m01s11. Na final, o nadador americano defendeu o ouro que havia conquistado na modalidade em Pequim-2008 e, de quebra, bateu o recorde mundial que Andre Brasil havia registrado no Mundial Paralímpico de Natação de 2010, em Eindhoven, na Holanda. Na ocasião, o brasileiro estabeleceu a marca de 1m00s55. Antes de sua quarta medalha, Andre já somava dois ouros (100m borboleta e 50m livre S10) e uma prata (200m medley SM10) em Londres. O brasileiro terá mais três oportunidades de engordar a coleção de medalhas paralímpicas, que já contava com cinco conquistadas em Pequim-2008 (quatro de ouro). Na quarta-feira, o carioca tenta uma vaga na final dos 400m livre S10. No dia seguinte, é a vez dos 100m livre S10, categoria para nadadores com limitações físico-motoras. No sábado, Andre tentará subir ao pódio do revezamento 4x100m medley 34 pontos. Confira os tempos da final dos 100m costas S10: 1º) Justin Zook (EUA): 1m00s01 (recorde mundial) 2º) Andre Brasil (BRA): 1m00s11 3º) Benoit Huot (CAN): 1m00s73 4º) Kardo Ploomipuu (EST): 1m01s32 5º) Michael Anderson (AUS): 1m01s40 6º) Lucas Ludwig (ALE): 1m02s05 7º) Andrew Pasterfield (AUS): 1m02s84 8º) Janis Plotnieks (LET): 1m04s00

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Por ouro, Daniel Dias e técnico repetem ritual de dois anos atrás

.03/09/2012 08h30 - Atualizado em 03/09/2012 08h30 Dupla deixa cabelo e barba crescer até estreia nas Paralimpíadas, conquista ouro, recorde mundial, assim como no mundial da Holanda Por Arthur Costa da Redação Comente agoraEm 2010, o atleta paralímpico Daniel Dias e seu técnico, Marcos Rojo Prado, fizeram um trato. Por superstição, três meses antes do Mundial Paralímpico de Natação, disputado em Eindhoven, na Holanda, deixaram cabelo e barba crescer. Só cortariam no dia da estreia na competição. Daniel e Marcão, 'de cara limpa' e com mais um ouro (Foto: Reprodução/ Facebook)Deu certo. À época, o nadador levou sete medalhas de ouro em provas individuais e ficou com título de atleta do mês pelo Comitê Paraolímpico Internacional. Daniel e Marcão, como é conhecido o técnico do atleta de Bragança Paulista, rasparam não só a barba como o cabelo. Dois anos depois, a dupla repete o ritual em Londres e os resultados voltam a acontecer. Depois do primeiro ouro conquistado por Daniel, Marcão postou uma foto sem barba em sua página do Facebook. - Como prometido....nosso trato..sem barbas ..de cara limpa...Medalha no peito...de OURO e....com Recorde Mundial....valeu Amigos! - escreveu o treinador. Daniel Dias, antes de cumprir o trato (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)A única diferença do trato da Holanda com o de Londres foi o cabelo de Marcão, que permaneceu intacto. - Em 2010 eu também cortei o cabelo na máquina zero. Esse ano não deixei cortar, não - completou Prado. Se conquistar mais duas medalhas em Londres, Daniel se torna o maior atleta paralímpico do país, ultrapassando o também nadador Clodoaldo Silva, e a velocista Ádria Santos, com 13 no total.

domingo, 2 de setembro de 2012

Austrália leva ouro e Brasil fica sem medalhas no revezamento 4x100 livre

02/09/2012 16h55 - Atualizado em 02/09/2012 17h19 Equipe liderada por Andre Brasil e Daniel Dias não consegue conter australianos, que vencem prova com novo recorde paralímpico Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agora Destaque brasileiro, Andre Brasil participou da final do revezamento 4x100 livre (Foto: Divulgação / CPB)Estrelas da delegação brasileira, Daniel Dias e Andre Brasil acumulam quatro medalhas de ouro e uma de prata até este domingo, apenas quatro dias após o início das Paralimpíadas de Londres. Nas eliminatórias do revezamento 4x100 livre 34 pontos, os colecionadores de medalhas embalaram o Brasil ao lado dos colegas Phelipe Rodrigues e Carlos Maciel, e conquistaram o segundo melhor tempo geral (4m00s12), atrás apenas da Grã-Bretanha (3m57s87). Na final disputada no Centro Aquático, Daniel, Andre e Cia. conseguiram superar os britânicos com 3m55s63, mas o resultado não foi suficiente para garantir um lugar no pódio e engordar a contagem de medalhas dos supercampeões das piscinas. A equipe brasileira ficou com o quarto melhor tempo, atrás de Austrália, China e Rússia. Primeiro brasileiro a cair na água, Daniel terminou sua parcial apenas em 8º, mas Andre imprimiu mais ritmo na sequência e deixou o país em 3º na virada dos 200m. O Brasil chegou a liderar a prova com Phelipe Rodrigues, que desbancou o australiano Blake Cochrane na virada dos 300m, mas Caio Oliveira não conseguir conter a fúria da Austrália. Os australianos levaram o ouro com 3m50s17 e novo recorde paralímpico, e também são donos do recorde mundial da modalidade (3m48s72), batido em 2010. O domingo terminou sem pódios para a natação brasileira. Nos 200m medley SM7 feminino, Susana Schnarndorf ficou com o quinto melhor tempo (3m10s42), em prova dominada pela australiana Jacqueline Freney, que ganhou o ouro com novo recorde mundial (2m54s42). Nos 100m livre S13 masculino, Carlos Farrenberg bateu novo recorde das Américas, com 54s14, diminuindo em 0s32 o tempo das eliminatórias, mas ficou apenas em oitavo lugar. O ouro foi para o bielorusso Ihar Boki, que bateu o recorde mundial ao cravar 51s91.

Bronze de Antônio Tenório é o grande destaque do Boletim Paralímpico