domingo, 5 de maio de 2013

A Mulher Mais Alta do Mundo - A Gigante Chinesa: Yao Defen.




Yao Defen, atualmente a mulher mais alta do mundo fica observando o mundo do alto de seus 2,36 metros de altura.

Poucas mulheres no planeta conseguiram chegar a uma estatura superior a 2 metros. Yao Defen foi além, chegou aos inacreditáveis 2,36 metros. Dificilmente uma outra mulher conseguirá ultrapassar seu recorde.

A chinesa Yao Defen tem um tumor na glândula pituitária que provocou o gigantismo, semelhante ao que aconteceu com Leonid Stadnyk, o homem mais alto do mundo.


Este vídeo mostra com bom humor como é impossível uma mulher desta altura passar despercebida no meio da multidão:

As pessoas com estatura normal parecem crianças de tão pequenas que ficam perto da enorme Defen.

Veja algumas fotos reais de Defen, altíssima perto de outras pessoas normais:

Esta é uma foto dela ao lado de seu irmão. Estas comparações são interessante para dar uma noção mais precisa da incrível altura da chinesa.

Uma foto que ficou bem legal (parece montagem, mas é real) é da americana Heather Greene, uma das 10 mulheres mais altas do planeta.

Agora, voltando a Yao Defen, ser muito alta tem suas vantagens:


Veja o carinho com que as enfermeiras "convidam-na" para tomar uma injeção. Também, quero ver as enfermeiras aplicarem uma injeção a força nela hehehe.

E os anões?




mulher de baixa estatura em frente a uma porta, utilizando um elemento comprido para ajudá-la a manipular a trava no alto da porta, do tipo que permite abrir apenas uma pequena fresta na porta.Acessibilidade é muita coisa, mas na verdade é uma só. Diria que é a arte de contemplar a diversidade humana para que todospossam ter conforto,segurança e autonomia.
E podemos considerar “arte” porque envolve criatividade, além do
conhecimento. A criatividade é necessária para sempre buscarmos soluções
mais adequadas e humanas, além das normas e leis.

Essa introdução casa muito bem para as pessoas de baixa estatura,
que pouco são lembradas quando falamos de acessibilidade.
Principalmente, no que se refere às normas técnicas que apresentam os
parâmetros de acessibilidade. Quando na teoria não há parâmetros, na
prática, se omitem das soluções. Segundo a Associação Gente Pequena do BrasilSite externo. existem atualmente 200 tipos e 80 subtipos de nanismo, sendo aacondroplasia o mais comum. E a cada 25 mil nascimentos, um pode ser anão, sem necessariamente haver hereditariedade.
Mas o que querem essas pessoas? Assim como todos,
dignidade no uso dos espaços do dia a dia: locais urbanos, de trabalho,
de lazer e de descanso. É verdade que algumas coisas pensadas para
usuários em cadeira de rodas ajudam essa parcela da população, mas
digamos que, por tabela, e não por dedicação ao tema.

Pessoas com baixa estatura terão dificuldades no alcance manual e visual e em vencer desníveis. Um simples interfone na entrada de um edifício já é uma barreira, fazendo com que tenham que pedir ajuda de alguém que passa na rua, por exemplo. Um caixa eletrônico,
mesmo aquele feito para o cadeirante, geralmente é alvo de reclamação.
Não há privacidade no uso: quem está atrás de você vê tudo na tela. Isso
quando a posição da tela não prejudica a visualização pelo reflexo
existente. Uma escada de acesso pode ser um percurso bastante
desconfortável e cansativo. Suas articulações são exigidas ao máximo
todos os dias, no estica e puxa, na ponta dos pés, no alcance dos dedos
do último botão do elevador. Desgastante, não?

Se na sua empresa há um anão, procure saber o que ela
precisa e busquem soluções juntos. Às vezes, um simples banquinho em
locais-chave pode ser suficiente, até que outras ações mais complicadas
possam ser programadas.

Se o seu objetivo é garantir um espaço para todos, sem saber exatamente
quem virá, tenha em mente as alturas de alcance e visualização. Um balcãomais baixo para poder ver quem atende; a maçaneta do tipo alavanca que não exige tanto da articulação; uma pia
no coletivo em altura mais baixa e uma bacia fixa na parede que pode
ser instalada em altura mais adequada; e a altura e posição de
acessórios como saboneteiras e papeleiras.

Pensar na diversidade torna os espaços mais humanos. A raiz dessa ideia
não é moderna ou contemporânea e sim muito antiga que, acredito, temos
esquecido (arquitetos, engenheiros, desenhistas industriais... e tantas
outras profissões). Afinal, “O homem é a medida de todas as coisas”, já
dizia Protágoras.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O que o conto de fadas “A Branca de Neve e os Sete Anões” tem a ver com Acessibilidade?

No conto de fadas “A Branca de Neve e os Sete Anões” percebemos as 

diferenças entre as pessoas. Primeiramente as diferenças entre os anões.
Todos com suas particularidades, provando que mesmo entre 7 anões
aparentemente “idênticos”, cada um tem a sua “necessidade especial”.
 
A casa era acessível para a Branca de Neve?
 
Ao
avistar a casa de longe, Branca de Neve falou: “parece uma casa de
bonecas”. Ao entrar, teve que abaixar a cabeça. Chegou e percebeu sete
cadeirinhas, sentando-se desajeitadamente em uma. No momento os anões
não estavam, e ao perceber que a casa estava suja, decidiu dar uma
mãozinha na limpeza. Mas… e se fosse uma faxineira que fosse limpar a
casa e cozinhar pelo menos três vezes por semana? E se eles quisessem,
por exemplo, convidar amigos de 1,70m?
 
Quando a Branca de Neve estava cansada juntou as sete caminhas para dormir.
A casa dos sete anões era acessível, e muito bem acessível, por sinal.
 
É legal uma residência ser 100% acessível para anão? Depende do ambiente.